Se por um lado o Direito é comumente associado às práticas burocráticas, ao clássico e ao tradicional; do outro, a tecnologia é relacionada às transformações, mudanças e inovações. Neste sentido, então, podemos inferir que Direito e tecnologia caminham em vias opostas?
Diferente do que se pressupõe, o exercício das atividades jurídicas pode encontrar no uso das tecnologias uma forma de otimização e modernização do trabalho. Ainda que pautados pelo tradicionalismo, se faz cada vez mais necessário que os profissionais de Direito se adaptem e atualizem.
Isto porque os avanços tecnológicos proporcionaram modificações nas esferas social, política e econômica. Logo, resistir é se distanciar da nova realidade e dos interesses de uma sociedade que não se encaixa mais em padrões e dinâmicas obsoletas.
Ademais, Direito e tecnologia constituem uma relação de interdependência, pois o segundo deve necessariamente reconhecer e se orientar pela estrutura legal do primeiro. Dessa forma, Direito e tecnologia formam uma parceria repleta de potencialidades.
Tomemos como exemplo os processos judiciais eletrônicos. Substitutos dos clássicos e enormes processos físicos, foram regulamentados por lei no ano de 2016. A medida levou em consideração não só a diminuição massiva de papel visando a sustentabilidade, como também a rapidez e comodidade de acessar, consultar e peticionar processos de qualquer computador.
Novas tecnologias também são muito úteis para o mundo jurídico no que tange à gestão de projetos. Softwares e ferramentas tecnológicas vêm como grandes aliadas da desburocratização. Controlam e organizam prazos e, por conseguinte, contribuem na entrega de melhores resultados para clientes e parceiros.
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