O presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, falando nessa quinta-feira (22/12) na solenidade de divulgação do pacote de medidas trabalhistas, em Brasília, destacou que ele é um início de modernização das relações do trabalho.
As pessoas, disse Skaf, não devem ter que seguir regras escritas na década de 1950, quando podem, negociando, chegar a um termo melhor. Skaf destacou que a maturidade dos representantes dos trabalhadores e das empresas permite fazer bons acordos. A sociedade, disse, está preparada para defender os seus interesses. "O povo sabe o que é melhor para ele." E, ressaltou, não há perda de direitos.
"O espírito das mudanças é a valorização das pessoas, delas conseguirem fazer legalmente aquilo que lhes convém, e não o que alguém determinou décadas atrás."
As pessoas precisam ser mais valorizadas, disse, referindo-se ao negociado sobre o legislado. Skaf usou como exmeplo as pessoas que preferem dividir seus períodos de férias e que não podiam fazer isso pelas regras antigas. O pacote permite dividir as férias em até 3 períodos.
Outro exemplo destacado foi dos novos negócios, em que o trabalho não é feito necessariamente num escritório, graças ao uso de dispositivos eletrônicos. A proposta, com sua modernidade, permite que, numa negociação, haja o trabalho remoto. Há novas formas de organização dot rabalho, e não devemos ter medo das mudanças, afirmou.
Na jornada de trabalho, respeitado o limite de 220 horas mensais, será um possível entendimento, que não seja engessado.
Em sua avaliação, é uma quebra de paradigmas de forma positiva, para o bem do Brasil. Essas mudanças, disse o presidente da Fiesp e do Ciesp, ajudam a inserir o Brasil no mundo.
Fonte: Agência Indusnet Fiesp.