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Por quê o sistema judiciário brasileiro é tão lento?

20/11/2018 20/11/2018

Responsável por julgar e aplicar leis no país, o sistema judiciário terminou o ano de 2016 com 79,7 milhões de processos em tramitação, considerando que a cada 100 mil pessoas, 12,907 mil entraram com uma ação na justiça no decorrer do ano de 2016. Calcula-se que se o Poder Judiciário paralisasse o registro de ações hoje, seria necessário aproximadamente 3 anos de trabalho para resolver todos os processos.

Assim, o sistema judiciário brasileiro constitui-se de um grande número de processos e falhas em sua estrutura que permitem a sua ineficiência. Algumas delas são eles:

    - Excessos: o judiciário recebe um número muito grande de ações, sendo que há uma quantidade de funcionários limitada para comportar todos os processos. Além do excesso de demandas, há também há um excesso de funções. Muitos especialistas no assunto, dizem que muitas funções atribuídas à este sistema não deveriam ser exercidas por eles.

    - Quantidade insuficiente de magistrados e servidores: mesmo comprovado que o índice de produtividade dos juízes brasileiros sendo um dos maiores do mundo, estando acima dos padrões e até mesmo de juízes europeus, o número de processos cresce a cada ano. Porém, a quantidade de juízes não acompanha esse crescimento.

    - Burocracia: muito da lentidão do sistema judiciário se dá à burocracia que impede que os processos corram em normalidade, fazendo com que muitos casos fiquem parados por barrarem em pequenos problemas.

 

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